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author | Alec Warner <antarus@scriptkitty.com> | 2011-03-03 14:17:24 -0800 |
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committer | Alec Warner <antarus@scriptkitty.com> | 2011-03-03 14:17:24 -0800 |
commit | 7a6bf8effcade2d8cb9a38b299711e951d1ca44c (patch) | |
tree | b19cbd9ab942932fba6713c20410c7c5d61b1b4b /xml/htdocs/main/pt_br/philosophy.xml | |
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-rw-r--r-- | xml/htdocs/main/pt_br/philosophy.xml | 149 |
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diff --git a/xml/htdocs/main/pt_br/philosophy.xml b/xml/htdocs/main/pt_br/philosophy.xml new file mode 100644 index 00000000..fd219844 --- /dev/null +++ b/xml/htdocs/main/pt_br/philosophy.xml @@ -0,0 +1,149 @@ +<?xml version='1.0' encoding='utf-8'?> +<!-- $Header: /var/cvsroot/gentoo/xml/htdocs/main/pt_br/philosophy.xml,v 1.2 2007/03/16 10:40:45 neysx Exp $--> +<!DOCTYPE mainpage SYSTEM "/dtd/guide.dtd"> + +<mainpage lang="pt_br"> +<title>A filosofia do Gentoo</title> +<author title="Autor"> + <mail link="drobbins@gentoo.org">Daniel Robbins</mail> +</author> +<author title="Tradutor"> + <mail link="vanquirius@gentoo.org">Marcelo Góes</mail> +</author> + +<abstract> +Este documento explica a filosofia por trás do Gentoo. +</abstract> + +<version>1.1</version> +<date>2003-10-27</date> + +<chapter> +<title>Contrato Social do Gentoo Linux</title> +<section> +<body> + +<p> +Nosso <b><uri link="/main/pt_br/contract.xml">contrato social</uri></b> é feito +com a intenção de descrever claramente as políticas gerais de desenvolvimento e +padrões do time de desenvolvimento do Gentoo Linux. +</p> + +</body> +</section> +</chapter> +<chapter> +<title>A filosofia do Gentoo</title> +<section> +<body> + +<p> +Eu criei o Gentoo porque não consegui encontrar uma distribuição de Linux que +gostasse. A coisa predominante que experimentei com as distribuições de Linux +foram as "ferramentas de distribuição" que gerenciavam o sistema inteiro -- as +ferramentas que deveriam tornar tudo <e>mais fácil</e> de usar -- na verdade +pareciam precisar de muita atenção e entravam no caminho do que eu realmente +queria fazer. Eu queria dizer a <e>elas</e> o que eu queria fazer, mas pareciam +estar mais interessadas em dizer a <e>mim</e> o que <e>elas</e> queriam que eu +fizesse. +</p> + +<p> +Então, eu criei o Gentoo Linux, e desenhei o Portage para ser uma ferramenta +mais perfeita que o que existia antes dela. Para tanto, tornei-a muito flexível +para permitir fazer o que eu quiser, e também tentei torná-la flexível para +permitir que outros fizessem o que eu pensei que gostariam de fazer. +</p> + +<p> +Se outros quisessem ver como um pacote foi construído, eles poderiam olhar no +arquivo ebuild relativamente fácil de entender e aprender a partir dele. Se +quisessem ajustar como é construído, poderiam usar as variáveis de USE. Se +quisessem adicionar uma pacote, criavam uma nova ebuild para a árvore. Se +quisessem usar um pacote, poderiam simplesmente fazer emerge dele e as +dependências eram automaticamente instaladas. +</p> + +<p> +As pessoas gostaram do conceito do Portage, e o Gentoo Linux cresceu +rapidamente. Nós nos tornamos conhecidos como a distribuição "da fonte", mas no +coração o conceito do Gentoo não é "da fonte". "Da fonte" é um aspecto chave +importante do Gentoo, e algo que era e continuará sendo necessário ao Gentoo, +mas não é a única questão ou a mais importante. <e>A questão mais fundamental é +desenhar uma tecnologia que nos permite e permite outros fazer o que querem +fazer, sem restrições.</e> +</p> + +<p> +Para resumir o coração do Gentoo, imagine um usuário sentado em frente de um +sistema Linux. O que ele quer fazer? A filosofia do Gentoo é permitir que o +usuário possa fazer o que quer, sem nada entrar no caminho. +</p> + +<p> +Em torno da época em que o Gentoo nasceu, a coisa que entrava no caminho era a +falta de um jeito fácil de construir pacotes da fonte, de acordo com +especificações do usuário. Atualmente, nós fazemos isto muito bem, mas o que não +fizemos bem foi suportar pacotes pré-construídos, mesmo que o Portage tenha +suportado criar pacotes binários quase desde seu nascimento. Então, estamos +fazendo isto agora. +</p> + +<p> +É importante que nossas ferramentas suportem pacotes binários, já que pacotes +binários são amplamente usados e demandados pela comunidade de Linux. Se nossas +ferramentas não suportarem pacotes binários, nós não podemos dizer que nossas +ferramentas são desenhadas para permitir que o usuário faça o que quiser. Se nós +escolhermos propositadamente excluir suporte a binários, nós estamos tentando +interferir com como usuários podem escolher lidar com problemas particulares. E +se nós não construímos pacotes binários, então não estamos tomando quaisquer +passos para garantir que nossas ferramentas realmente funcionem bem com pacotes, +então nós não estamos tomando quaisquer passos para garantir que nossas +ferramentas realmente funcionem bem com pacotes binários, tampouco podemos +*demonstrar* que nossas ferramentas funcionam bem com pacotes binários. Além +destas razões filosóficas, existem muitas outras razões práticas para criar +pacotes binários. +</p> + +<p> +A filosofia do Gentoo, em um parágrafo, é esta. Cada usuário tem trabalho que +precisa fazer. A meta do Gentoo é desenhar ferramentas e sistemas que permitam +ao usuário fazer seu trabalho tão agradavelmente e eficientemente quanto +possível, já que <e>ele</e> achar bom. Nossas ferramentas devem ser prazerosas +de usar, e ajudar o usuário apreciar a riqueza do Linux e da comunidade de +software livre, e a flexibilidade do software livre. Isto só é possível quando +a ferramenta é desenhada para refletir e transmitir o desejo do usuário, e +deixar as possibilidades abertas para a forma final da matéria-prima (o +código-fonte). Se a ferramenta força o usuário a fazer as coisas de um jeito em +particular, então a ferramenta está trabalhando contra, ao invés de a favor, o +usuário. Nós todos experimentamos situações onde as ferramentas parecem estar +impondo seus respectivos desejos em nós. Isto é o avesso, e contrário à +filosofia do Gentoo. +</p> + +<p> +Pondo de outra maneira, a filosofia do Gentoo é criar ferramentas melhores. +Quando uma ferramenta está fazendo seu trabalho perfeitamente, você pode nem +estar ciente de sua presença, porque não interfere ou torna sua presença +conhecida, ou força você a interagir com ela quando você não quer. A ferramenta +serve o usuário ao invés de o usuário servir a ferramenta. +</p> + +<p> +A meta futura do Gentoo é continuar o esforço para criar ferramentas +quase-ideais. Ferramentas que podem acomodar as necessidades de muitos usuários +diferentes (todos com metas divergentes) com facilidade são extremamente +poderosas. Você não adora quando encontra uma ferramenta que faz exatamente o +que você quer? Não é ótimo? Nossa missão é dar essa sensação para o maior +número de pessoas quanto possível. +</p> + +<p> +Daniel Robbins<br/> +Ex-Arquiteto-Chefe +</p> + +</body> +</section> +</chapter> +</mainpage> |